Candidato a prefeito de Feira de Santana, o deputado federal Zé Neto (PT) atacou o adversário Colbert Martins (MDB) e disse que, se eleito, vai “harmonizar” a cidade.
Em entrevista ao jornal Tribuna, Zé Neto acusou o atual prefeito e postulante à reeleição de ter uma “gestão desastrosa, envolvida em escândalo”, e de usar “fake news” (isto é, notícias falsas) como arma política.
“É uma das campanhas onde vi mais mentira, fake news. O que fica como arma deles é a mentira. Ficamos no primeiro turno com as propostas, fazendo críticas e mostrando soluções. Essa vai ser a tônica, com o pé no chão, e o apoio do governador Rui. Tivemos o apoio de cinco partidos no início. Agora, muito mais”, disse Zé Neto.
O candidato petista disse ainda que conseguiu atrair adversários políticos, como o ex-parlamentar Targino Machado e a deputada federal Dayane Pimentel (PSL), para seu grupo porque há um “sentimento mudança” na Princesinha do Sertão.
“Há um sentimento de mudança muito grande na cidade. Depois de vinte anos e práticas como essa de fake news, que ela (Dayane Pimentel) foi vítima, gerou um sentimento de animosidade muito grande dela e do grupo. Ela foi vítima de um absurdo contra ela e a família, colocando na cabeça das pessoas que ela e o marido não se davam bem. Esse tipo de prática tem que acabar. As pessoas podem pensar diferente, como eu e ela, mas não pode é agressão que tem feito. Não só a mim, mas a cidade. O tom de uma campanha (de Colbert) que deu errado no primeiro turno, vai dar no segundo turno”, pontuou. “Nós temos uma grande responsabilidade de conciliar a cidade, harmonizar a cidade, dialogar, fazer da política um ambiente de diferenças, mas com convergências e responsabilidade. É isso que vou trabalhar para levar isso para a população”, emendou.
Zé Neto ainda apontou as falhas do governo Colbert. “Uma gestão desastrosa, envolvida em escândalo, que inclusive teve prisão de uma das pessoas, cooperativa de saúde. A Justiça está investigando. Uma gestão calamitosa na educação. Inclusive, o Inep aponta 8,9 mil funcionários só na educação, mas na prática não tinha nem 900. Aí tem investigação do Tribunal de Contas, do Ministério Público, da Justiça. O abandono da política de atenção à saúde pública. E tem esse fator do desgaste de uma máquina, que não tem mais o que dar”, declarou.
Por fim, o petista falou sobre suas propostas. “Vamos criar o Bolsa Família Municipal. Vamos criar também o Primeiro Emprego Municipal, com cotas para os distritos. Vamos fazer um trabalho consistente da atenção social. Construir o hospital municipal. Ampliar o número de médicos, ampliar a atenção básica de saúde. Vamos fazer um projeto “Feira Limpa”, para calçamento de qualidade. Tem muitos funcionários contratados e poucos trabalhando. Vamos ter projeto importante de um espaço de diálogo permanente com a cultura. Vamos dialogar com todos os setores. Vamos ter um diálogo com o setor produtivo”, ressaltou.