Em entrevista ao Bahia Notícia, o prefeito de Jequié e presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Zé Cocá (PP), classificou como “irrisórias” as trocas de legenda no interior do estado.
“Teve pouco impacto. Coisa de 2%, 3% dos prefeitos apenas mudaram de partido nesse período. Não foi algo realmente significativo”, declarou Zé Cocá.
Na janela partidária, que se iniciou no dia 3 de março e terminou no último sábado (2), aproximadamente um quarto da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) mudou de partido. Já na bancada baiana na Câmara dos Deputados, oito parlamentares trocaram de legenda no período.
Apesar da relação intensa entre deputados e prefeitos em todo o interior da Bahia, com parcerias que envolvem base eleitoral e disponibilização de emendas parlamentares, os gestores municipais, em sua grande maioria, permaneceram em seus partidos.
Prefeitos, como eleitos em disputas majoritárias, podem trocar de legenda a qualquer tempo. No entanto, as relações com grupos políticos e com deputados federais e estaduais poderiam gerar um movimento de mudanças de filiações.
“Essa mudança, repito, é bem pontual. Entre 70 e 80 prefeitos do PP devem seguir com a gente, com o grupo de ACM Neto”, previu o presidente da UPB.