Ao conversar com servidores e assessores sobre questões relacionadas ao trabalho no Judiciário, juízes, desembargadores e ministros têm adotado segundo Lauro Jardim, do O Globo, sempre o WhatsApp como principal meio de comunicação, em detrimento dos e-mails, de acordo com dados inéditos do Centro de Pesquisas Judiciais da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) sobre a modernização dos tribunais.
Realizado entre fevereiro e março deste ano com 1,8 mil magistrados, o levantamento é o primeiro do tipo e mostra que, hoje, o aplicativo tem adesão de 92,8% deles, enquanto os e-mails institucionais são utilizados por 71,2% da classe. A plataforma Microsoft Teams, especializada em videoconferência e trabalho remoto em equipe, vem em seguida, com 33,8% de adeptos. Os contatos presenciais são frequentes apenas para uma parcela de 19,6% dos entrevistados.
Quando o contato é entre magistrados e advogados, os e-mails, mais formais, ainda prevalecem (63,7%) em relação ao WhatsApp (47,5%). Já as intimações têm sido enviadas, sobretudo, pelo sistema oficial de processo judicial eletrônico (59,4%). Depois, vem o WhatsApp (55,5%) novamente com mais utilização do que os e-mails (46,1%).