Campanha de Bolsonaro foi ao TSE denunciar que, nos últimos 15 dias, 154 mil inserções de propaganda eleitoral deixaram de ser feitas, especialmente no Nordeste
Fábio Wajngarten foi ao Twitter na noite desta última segunda-feira (24) para dizer que a campanha já tem as provas solicitadas por Alexandre de Moraes, no caso da denúncia contra rádios que teriam deixado de fazer as inserções da propaganda de Jair Bolsonaro.
“Nossa equipe de operações de mídia está compilando todas as praças, todas as emissoras, todas as inserções em todas as faixas horárias pré-determinadas pelo TSE. Referidos relatórios são assinados pelas empresas fiscalizadoras (checking de mídia), bem como carimbadas com o CNPJ delas”, escreveu.
Ontem, conforme O Antagonista, Wajngarten e Fábio Faria deram uma coletiva para explicar o caso. Segundo eles, nos últimos 15 dias não foram feitas 154 mil inserções das peças publicitárias bolsonaristas, especialmente em rádios do Nordeste.
“Nesse primeiro momento iremos atestar a quantidade de inserções publicitárias da campanha nas mais de 4.800 rádios do Brasil. Num segundo momento, iremos avaliar se as inserções foram veiculadas dentro da faixa horária que o TSE determina. A audiência varia muito dependendo da faixa horária. Às 14h, temos muito menos gente assistindo TV/Rádio do que às 17h45. Às 22h, temos menos gente ouvindo rádios do que às 18h30, quando as pessoas estão retornando do trabalho.”
Ele também ressaltou que “a tecnologia empregada na auditoria de mídia publicitária, no caso atual, as inserções da campanha do PR, é a mesma que o ECAD utiliza para auditar veiculações das musicas dos artistas para repasses à títulos de direitos autorais”. “Toda auditoria de mídia tem como objetivo comprovar/atestar a veiculação de um determinado filme publicitário de um determinado anunciante. No caso de veiculação teremos no relatório as seguintes informações: emissora, data, hora, duração e nome do filme.”