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terça-feira 31 de janeiro de 2023 às 06:36h

Wagner admite acelerar indicações de aliados, mas nega relação com eleição no Congresso

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O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), admitiu de acordo com Jeniffer Gularte, do O Globo, que o governo pode acelerar nomeações em cargos no segundo e no terceiro escalão para atender a demandas de parlamentares na véspera da votação para as Mesas da Câmara e do Senado. Segundo ele, que trabalha para reeleger o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apesar da pressão, não haverá “cambalhota” nas indicações já previstas em troca de apoio.

— Sempre terá pedido (de cargos). Às vezes, o cara quer que apresse (a nomeação), (para) já ficar uma coisa mais certa, mas ninguém vai dar cambalhota para fazer isso. Se tiver uma bobagem para superar, qual o problema? (Mas) Não existe uma negociação específica em função (da eleição do Senado). É o que estava negociado com os partidos.

Ter um aliado no comando do Senado é considerado estratégico para o governo, que depende do aval dos senadores para nomear ministros de tribunais superiores, diretores de agências, embaixadores, além de maioria para aprovar projetos de seu interesse. Sob Jair Bolsonaro Bolsonaro, foi na Casa em que o Palácio do Planalto enfrentou suas maiores dificuldades, como a CPI da Covid.

— Qual pedido do presidente? Ele quer paz para poder governar e maioria para poder ganhar, é a nossa tarefa aqui — afirmou Wagner.

Aliados de Lula trabalham para Pacheco ter uma vitória significativa frente ao principal adversário, o senador Rogério Marinho (PL-RN), aliado de Bolsonaro. Na visão deles, uma vitória folgada de Pacheco daria fôlego à base do governo e reforçaria o movimento de defesa da democracia, frente aos atos terroristas de 8 de janeiro, algo que já tem sido feito pelo entorno de Pacheco. Neste contexto, Wagner é considerado a voz do presidente Lula no Senado e tem autorização do Planalto para negociar em nome da Presidência.

— É tudo muito difícil, estamos saindo de quatro anos em que as relações políticas foram muito diminuídas, rebaixadas, não tinha discussão de projeto de ideias — disse.

O senador admitiu que, com voto secreto para a eleição da Mesa, é possível haver “surpresas”.

— Aqui, como é um colegiado muito mais restrito, com 81 pessoas, é evidente que você tem uma visão muito mais próxima da realidade. Quem é Marinho enraizado, seguramente não vamos virar.

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