A Volkswagen anunciou nesta quinta-feira (13) que em 2019 deixará de produzir definitivamente seu mítico Fusca, com dois últimos modelos para “celebrar a rica herança” de um carro que marcou a história do automóvel.
“A perda do Fusca, depois de três gerações e cerca de sete decênios, deverá provocar uma variada gama de emoções entre seus numerosos devotos”, disse Hinrich Woebcken, CEO da Volkswagen América do Norte, que explicou que a empresa se concentrará em veículos maiores e nos carros elétricos. No entanto, o executivo deixou aberta a possibilidade de que em algum momento o Fusca seja revivido. “Nunca diga nunca”, afirmou.
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A Volkswagen planeja oferecer dois modelos; um com teto e outro conversível. Ambos terão características semelhantes a versões anteriores e custarão 23.305 dólares ou mais, informou a a empresa.
O popular automóvel estreou no mercado americano no começo da década de 1950 e se popularizou maciçamente com o filme da Disney “Se Meu Fusca Falasse”, lançado em 1968.
O “Beetle”, como é chamado em inglês, deixou de ser vendido nos Estados Unidos em 1979, mas continuou sendo fabricado no México e no Brasil.
A Volkswagen o relançou nos Estados Unidos em 1997 com a versão “New Beetle”. A história do carro, entretanto, teve início no nazismo, quando foi criado pelo engenheiro austríaco Ferdinand Porsche com o apoio de Adolf Hitler.