A VLI Multimodal S.A, empresa que administra a Ferrovia Centro-Atlântica desde 1996, anunciou esta semana aos quatro ventos, que investiu R$ 2 bilhões no modal, nos últimos cinco anos. Só que, na Bahia, ninguém viu a cor desse dinheiro conforme a coluna Carrasco do A Tarde. Ao contrário segundo a nota: o que vem sendo visto são trilhos abandonados e sinais de decadência por toda parte. Antes, por exemplo, se transportava combustíveis pela FCA e hoje não mais, porque o trecho que alimenta o porto de Aratu foi desmanchado.
Nessa brincadeira, quem pode ficar sem curtir são os baianos. Se nada for feito, o Estado ficará sem ver a cor do dinheiro na ferrovia pelas próximas três décadas. Isso porque, na esperteza, a VLI Multimodal busca a renovação automática da concessão por mais 30 anos. A Companhia Baiana de Pesquisa e Mineração (CBPM) já protestou e, esta última semana, enviou um segundo ofício à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) se opondo à renovação automática da outorga, exigindo informações do que foi e do que será investido no modal. Mas, até agora, nada de ANTT.