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quinta-feira 15 de abril de 2021 às 19:09h

Vistorias da Prefeitura monitoram situação de casarões antigos

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A região do Centro Antigo de Salvador é repleta de casarões históricos que inspiram cuidados especiais. Caso não haja manutenção adequada, esses imóveis podem sofrer com degradação estrutural provocada pelo tempo e, consequentemente, oferecer riscos à população. Uma das ações promovidas pela Defesa Civil de Salvador (Codesal) é justamente vistoriar o estado de conservação dessas edificações.

A iniciativa integra o projeto Casarões e acontece de forma rotineira, mas, neste período em que há maior volume de precipitações de chuvas, o monitoramento é intensificado. Só neste ano, equipes do órgão já realizaram 69 inspeções. Em 2020, foram 487 vistorias.

Já são mais de 1,3 mil casarões cadastrados pela Codesal, sendo a maioria deles localizada em áreas do Pelourinho, Baixa dos Sapateiros, Barroquinha, Santo Antônio e Comércio, por exemplo. Através desse processo tem sido possível traçar o diagnóstico de cada estrutura.

Esse trabalho preventivo tem permitido identificar os imóveis com risco alto e alertar os órgãos que cuidam do patrimônio histórico sobre a necessidade da realização de intervenções. A intenção é minimizar o risco de acidentes e, assim, garantir a segurança e a integridade física dos moradores e transeuntes locais.

“Desde 2018 passamos a aprofundar mais esse trabalho de cadastramento, que é realizado independente de recebermos ou não solicitações pelo telefone 199. O projeto é capaz de detectar imóveis não apenas com risco de desmoronamento, como também de incêndio, já que alguns deles apresentam instalações elétricas antigas”, explica a subcoordenadora das Áreas de Risco da Codesal, Rita Jane Moraes.

Procedimento

No caso dos casarões particulares que apresentem estrutura comprometida, as equipes da Defesa Civil notificam os proprietários para que eles façam as intervenções necessárias. Esse trabalho de busca envolve a participação da Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz) e até da própria vizinhança. No entanto, se o risco de desabamento é iminente, a própria Prefeitura pode realizar a demolição mediante autorização de órgãos responsáveis pela proteção do patrimônio histórico da cidade.

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