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segunda-feira 27 de janeiro de 2025 às 12:54h

Vídeo: Policial atira e mata assessor parlamentar em entrada de hotel

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Um vídeo pela TV Globo revelou em detalhes o momento em que o policial civil Raphael Pinto Ferreira Gedeão atirou à queima-roupa no assessor parlamentar Marcelo dos Anjos Abitan da Silva, de 49 anos, após uma discussão sobre uma parada irregular na entrada de um hotel na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro.

As imagens mostram Marcelo caminhando em direção ao policial durante o confronto verbal. Raphael, investigador da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, saca a arma, aponta e, mesmo com a vítima avançando lentamente, dispara na barriga. Marcelo tenta fugir, mas é atingido por mais dois tiros nas costas. Antes de morrer, ele teria questionado: “Pra que isso? Pra que isso?”.

Assista:

O vídeo também registrou os momentos que antecederam o crime. Às 2h37 do dia 19 de janeiro, Raphael chega ao hotel, estaciona sua pick-up preta bloqueando a entrada e sai. Minutos depois, Marcelo chega e, encontrando o acesso impedido, pisca os faróis e buzina. Informado da situação, Raphael retorna ao local às 2h50, acompanhado de dois cães, e inicia a discussão com Marcelo.

Após os disparos, Raphael permaneceu por cerca de 10 minutos no local, trocou de roupas em casa e fugiu pela saída do hotel, quebrando a cancela. Ele só se entregou à polícia dois dias depois e foi preso.

O laudo do Instituto Médico-Legal confirmou que Marcelo morreu devido a hemorragia interna causada pelos disparos, que atingiram órgãos vitais como fígado, rim e estômago.

A defesa de Raphael afirma que ele agiu em legítima defesa, alegando que Marcelo representava uma ameaça iminente. No entanto, o advogado da família da vítima contesta essa versão, destacando a desproporcionalidade do uso de força letal.

O caso provocou indignação e mobilizou o Ministério Público, que garantiu à família que acompanhará de perto as investigações. Marcelo, que trabalhava como assessor da vereadora Vera Lins, deixa esposa, filho e uma extensa rede de amigos que pedem justiça por sua morte.

A Polícia Civil reiterou que não compactua com desvios de conduta de seus agentes e segue investigando o caso, que permanece em segredo de Justiça.

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