A operação da PF desta segunda-feira (29), que tem como alvo o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), apura ações da Abin durante o governo Bolsonaro. A suspeita é que seus assessores, também alvos da operação, pediam informações para o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem.
Onze dias antes de morrer, o ex-secretário-geral da Presidência de Jair Bolsonaro, Gustavo Bebianno, afirmou que um delegado da PF participara de uma tentativa de montagem de uma “Abin paralela” por iniciativa de Carlos Bolsonaro, informa o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Bebianno não confirmou na ocasião se o delegado seria Ramagem (“Eu lembro o nome do delegado. Mas não vou revelar por uma questão institucional e pessoal”)
Segundo Bebianno, ele e o então ex-ministro Santos Cruz, demitido meses depois, desaconselharam Jair Bolsonaro a levar adiante os planos de Carlos.