Imagens mostram momento em que diretor pega duas alunas pelos braços, puxando uma delas com força pelo capuz da blusa. Ele chega a dar um “chacoalhão” nela, enquanto leva a outra pela mão esquerda. Secretaria da Educação afirma que vai apurar o caso com processo administrativo.
Um vídeo gravado por alunos da Escola Estadual Bairro Fazenda Grande, em Jundiaí (SP), repercutiu nas redes sociais depois que um diretor separa a briga entre três alunas nesta segunda-feira (29).
Ele entra na sala de aula e, ao ver a briga que acontecia entre as adolescentes, pega duas delas pelos braços para levar até à sala da diretoria. No ato, ele puxa uma aluna com força pelo capuz da blusa, pegando parte do cabelo da garota. Em seguida, ele dá um “chacoalhão” nela, enquanto leva a outra pela mão esquerda.
Segundo o portal G1, essa cenas chegaram para a mãe de uma das alunas envolvida na agressão, vestida de blusa cinza no vídeo, via Instagram, enviado por outra mãe. Segundo ela disse ao portal, o diretor é recém-chegado e começou a trabalhar na escola nesta segunda-feira (29).
“Ele acabou de chegar e já começou fazendo isso. É um absurdo! Por ele ser um diretor, ele não pode chegar assim. Se tem algum problema com os alunos, tem que chamar para a diretoria, dar advertência, dar suspensão, mas não dá para chegar com essa brutalidade ”
No vídeo, antes da aparição do diretor na sala de aula, duas meninas dão tapas em outra garota no meio da sala de aula.
A mãe da adolescente explica que a filha dela e a amiga reagiram à provocações da outra aluna. Ela conta que as provocações são recorrentes e que orienta a garota à não responder com agressão. “A menina xinga, ameaça chutar minha filha, tenta jogar água, cuspir… aí ela perdeu a paciência.”
Ela contou que o marido compareceu à escola depois de um chamado da diretoria da instituição com a filha. As outras duas alunas e os responsáveis por elas também estiveram presentes.
“O diretor pediu desculpas, disse que não queria agredir elas, que o que ele fez não foi com ignorância… só que tem muitos pais reclamando, ninguém mais quer ele na escola. Nem os próprios alunos estão querendo”, conta.