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Quatro ano depois, o candidato a governador da Bahia pelo MDB em 2018, João Santana, tem trabalhado ativamente conforme a João Brandão, do portal AratuOn, na pré-campanha do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) e, com isso, de acordo com a publicação, quebrando o acordo do seu partido, que anunciou apoio ao postulante ao Palácio de Ondina pelo PT, Jerônimo Rodrigues. O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Junior, é o pré-candidato a vice na chapa.
Ao AratuOn, o vice-presidente da sigla detalhou a função estratégica. “Faço parte do grupo de resistência do MDB, do verdadeiro partido. Foi uma decisão horrível [de o partido apoiar o pré-candidato a governador pelo PT, Jerônimo Rodrigues]. Meu trabalho é reconhecer os emedebistas que apoiam Neto”, disse.
A função de Santana, como ele adiantou, é de garimpar, dentro do MDB, os apoiadores de Neto após o rompimento da legenda com o grupo oposicionista 10 anos depois. O emedebista já viajou para Jequié, Feira de Santana, Irará e entre outras cidades, para coordenar essa função. Santana tem um escritório no mesmo prédio da sede do União Brasil, onde ACM Neto atende lideranças, planeja ações e faz deliberações.
O ex-ministro do governo Lula é da “velha guarda” do MDB baiano. Presidiu a seção baiana da Fundação Ulysses Guimarães, do extinto PMDB, além de ter sido delegado nacional e presidente do diretório estadual baiano do partido.
Ainda foi professor de Medidas Elétricas na Escola de Engenharia Eletromecânica da Bahia, chefe de Manutenção Geral do Complexo Hidroelétrico da Central do Funil, secretário municipal de Serviços Públicos de Salvador, superintendente do INSS na Bahia, presidente da Companhia de Habitação do Estado da Bahia (URBIS) e presidente da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).
