O vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), aposta que não vai haver redução de cadeiras da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e na Câmara dos Deputados, apesar de o próprio grupo admitir a hipótese.
O democrata aponta três motivos para a manutenção ou até leve crescimento no número de assentos dos aliados ao prefeito ACM Neto nas casas legislativas.
O primeiro é que, segundo ele, o cenário eleitoral para a ala da minoria é hoje mais “favorável” do que nas eleições de 2010 e 2014, já que atualmente os contrários ao governador Rui Costa (PT) têm quantidade maior de prefeitos. Além disso, comandam cidades estratégicas da Bahia, como Feira de Santana, Vitória da Conquista e Alagoinhas.
A segunda razão é o apoio que os deputados federais oposicionistas têm hoje do governo do presidente Michel Temer (MDB). Com aval do Palácio do Planalto, os parlamentares dispõem recursos da União para tentar manter as bases. Com os antecessores Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT, a maioria do dinheiro era direcionada para os governistas.
O terceiro ponto argumentado por Bruno Reis é o volume de candidatos lançados, maior do que nos dois pleitos anteriores.
Por Rodrigo Daniel Silva