Com a provável indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF), antecipada pela Folha de S. Paulo, abriu a disputa pela sucessão para o Ministério da Justiça. Um dos nomes cotados é o de Jaques Wagner (PT), líder do governo no Senado e amigo pessoal do presidente Lula (PT). Diante disso, especula-se nos bastidores que o vice-prefeito de Ilhéus, Bebeto Galvão (PSB), vai assumir o mandato do petista.
Bebeto disse em entrevista a Edvaldo Sales, do BNews, que essa informação “precisa vencer algumas etapas”, a primeira delas é a indicação ser aprovada no Senado. “Sempre que surge a possibilidade do senador Wagner [migrar] para qualquer posição no governo, há naturalmente esses rumores sobre a possibilidade de eu assumir o mandato”, iniciou.
No entanto, eu tenho dito e repito: esta nova informação precisa vencer algumas etapas, a primeira é a indicação ser aprovada no Senado. Segundo, aprovada no Senado, é ao juízo do próprio presidente da República decidir quem será o substituto de [Flávio] Dino. E terceiro, é o senador [Jaques] Wagner, também ao seu juízo, dizer se aceita ou não”.
Galvão afirmou que não está no horizonte dele “qualquer tipo de definição relacionada a este assunto, porque aí eu estaria fazendo uma inferência sobre algo que não está concretamente dado”.
E a política não é suposição, é dado objetivo. E o dado objetivo hoje é: Wagner é o senador da República, eu sou o suplente”.
Além disso, o vice-prefeito pontuou que tem se mantido com a paciência, “entendendo que essa conquista do mandato é do senador Wagner” e que não gera nele “nenhuma expectativa ou ansiedade”.
“Eu estou tranquilo e isso não depende de mim. É um processo longo. Passa pelo Senado, passa pela vontade do presidente da República e da vontade do senador Jaques Wagner. Eu estou tranquilo, cumprindo o meu papel na condição de vice-prefeito de Ilhéus”, completou.