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Vice de Alckmin já teve apreço por Dilma, Manuela e Brizola

domingo 12 de agosto de 2018 às 10:10h

A senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP), vice na chapa com o candidato ao Planalto Geraldo Alckmin (PSDB), esteve próxima à esquerda durante alguns momentos da sua curta trajetória política. De aliança com a sua conterrânea Manuela D’Ávila (PCdoB), provável vice na chapa petista ao Planalto, a defensora da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Ana Amélia, 73, foi apresentadora e colunista do grupo RBS (afiliada à Globo) até 2010, quando largou o jornalismo e estreou na política, vencendo a eleição para o Senado.

Segundo a ‘Folha de S. Paulo’, Ana Amélia chegou a elogiar Dilma, em 2011, ao comentar as nomeações. “Dilma fará a República das mulheres e vai apostar na intuição feminina”, disse. Pela rede social, Ana Amélia disse ter mandado flores à petista pela sanção de um projeto seu.

Já em 2012, Ana Amélia articulou o apoio à candidatura de Manuela D’Ávila à prefeitura de Porto Alegre. Contudo, o PCdoB rejeitou o acordo e Ana Amélia ficou impedida de pedir votos para Manuela. A senadora do PP, no entanto, insistiu, subindo em palanques e gravando depoimentos.

Ana Amélia chegou a ser cogitada como vice na chapa do presidenciável Aécio Neves (PSDB), em 2014, mas acabou decidindo pela candidatura ao governo gaúcho.

A menos de um mês do primeiro turno, um site com ligações com o PT revelou que ela tinha sido funcionária comissionada do Senado na década de 1980 no gabinete de seu marido, o então senador Octávio Omar Cardoso, que morreu em 2011. Naquele tempo, ela já atuava na RBS.

Ana Amélia negou irregularidades e disse que conciliava as atividades. O PT chegou a chamá-la de “fantasma”, aumentando o desgaste. Assim, ela perdeu as eleições para José Ivo Sartori (MDB).

Em 2014, Ana Amélia voltou ao Senado e ajudou a convocar protestos contra Dilma. Com o enfraquecimento do governo, aderiu ao impeachment e participou de embates no Congresso.

A senadora, porém, continua se dizendo admiradora do ex-governador Leonel Brizola, ícone da esquerda. Em oposição, hoje em dia é comum vê-la ao lado de membros do MBL (Movimento Brasil Livre).

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