Ainda repercute em diversas partes da cidade a reunião promovida pela Câmara de Itabuna, para avaliar o que já foi feito e, sobretudo, o que pode ser realizado na luta contra o coronavírus.
Segundo o Diário Bahia, os vereadores do município apontaram caminhos a serem acrescentados. Beto Dourado (PSDB) e Enderson Guinho (Cidadania), integrantes da Comissão de Enfrentamento à doença, criticaram as semanas de pausa nos encontros do grupo e destacaram a necessidade de ser constante a troca de ideias, de modo a direcionar as providências tomadas nestes tempos de pandemia.
Dourado sugeriu, inclusive, a criação de um novo conselho gestor. “Para procurar saídas juntos e a Secretaria Municipal de Saúde ter o apoio da sociedade civil organizada. Porque aconselhar nós podemos”, argumentou.
Para Jairo Araújo (PCdoB), é importante que os conselhos possam fiscalizar a entrega de mercadorias compradas na fase em que vigorar a situação de emergência e calamidade pública no âmbito do município. “É preciso tornar transparente esse plano, porque a sociedade exige”, justificou.
Como naquela segunda-feira, a cidade chegava a 32 dias do decreto de emergência, a vereadora Charliane Sousa (MDB) lembrou ao secretário Uildson Nascimento sobre o destino dado a recursos sobre EPIs (Equipamentos de Proteção Individual, já que circularam denúncias sobre a falta deles – o que expõe os profissionais ao risco. “Não são só os vereadores que querem saber; é o povo!”, afirmou.
Após os questionamentos à referida Comissão e diante do encaminhamento de ser criado um novo grupo para acompanhar as ações, Júnior Brandão (Rede) mencionou a relevância de buscar apoio dos cursos de medicina da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e da Faculdade Santo Agostinho.
Os edis Babá Cearense (PSL) e Milton Gramacho (PRTB) chamaram a atenção, segundo a publicação, para o que pode ser feito daqui para frente, uma vez que são inúmeras as opiniões de que há falhas no modelo para enfrentar a doença no município. “Não adianta ter EPIs [Equipamentos de Proteção Individual] se nossos profissionais não souberem usar”, exemplificou Gramacho.