Sem partido, Marcelle Moraes pode enfrentar resistência interna da sigla que resolver se filiar para disputar a reeleição no próximo ano.
Um dos destinos cogitados para a vereadora é o PSDB, e dentro da legenda eles afirmam, segundo o Bahia Notícias, que a entrada de Marcelle causa resistência por ter votos para ser eleita, mas não o suficiente para puxar outro candidato para a Câmara Municipal de Salvador (CMS).
Sem a possibilidade de coligação na eleição de vereadores em 2020, uma chapa com Marcelle assusta candidatos com chances de conquistarem um mandato, mas sem o mesmo potencial eleitoral da vereadora. O irmão de Marcelle, o deputado estadual Marcell Moraes, é filiado ao ninho tucano.
“Uma filiação de Marcelle esvazia qualquer partido grande. Quem tem esperança de ser eleito, não vai querer estar na mesma chapa de candidato com voto o suficiente para se eleger sozinho. Marcelle pega para ela uma cadeira em qualquer chapa que entrar”, ponderou um tucano segundo publicou o Bahia Notícias.
Biografia
Eleita em 2016 com 15.727 votos, a vereadora e militante da causa animal deixou o PV e procura outro partido para disputar a eleição.
Resistência do PSDB
A ida de Marcelle para o PSDB sofre ainda mais resistência dentro do partido por conta de outra possível filiação com o mesmo perfil. O deputado estadual David Rios (PSDB), considerado uma potência eleitoral em Salvador, deve cacifar a ida do irmão Daniel Rios (MDB) para o ninho tucano.