Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara Municipal de Salvador, a vereadora Ireuda Silva (PRB) avalia que, embora as mulheres tenham conquistado o mundo do esporte e se profissionalizado, o preconceito ainda é forte, sobretudo no futebol.
“Estamos em meio a mais uma Copa do Mundo Feminina e apenas recentemente começou-se a debater mais sobre a importância e o valor que tem a nossa seleção, por exemplo. Na década de 40, as mulheres eram proibidas pelo governo brasileiro de jogar futebol, que sempre foi um universo machista, agressivo e avesso às mulheres. Hoje, elas já provaram que podem praticar o esporte tão bem ou melhor do que qualquer homem”, avalia Ireuda Silva.
Para a vereadora, o futebol é, mais do que qualquer outro, um ambiente de forte empoderamento, apesar do preconceito que ainda existe. “O futebol feminino não pode mais ser tratado como algo de segunda categoria. Não apenas pela qualidade técnica, mas também pela legitimidade que a mulher tem para praticar”, acrescenta.