Neste Outubro Rosa, a vereadora Ireuda Silva (Republicanos) reforça a necessidade de uma atenção especial à saúde das mulheres negras, que enfrentam, além dos desafios comuns a todas as mulheres, dificuldades adicionais devido a fatores como racismo estrutural, desigualdade socioeconômica e falta de acesso a cuidados de saúde de qualidade.
Para Ireuda, esses obstáculos aumentam o risco de diagnósticos tardios e tratamentos inadequados, especialmente quando se trata de câncer de mama.
“Mulheres negras enfrentam taxas mais altas de mortalidade por câncer de mama em comparação com mulheres brancas, muitas vezes devido ao diagnóstico tardio e à falta de acompanhamento contínuo. Isso é reflexo de uma série de desigualdades que ainda persistem na sociedade e que, infelizmente, impactam a saúde e a qualidade de vida dessas mulheres”, afirma a vereadora, que é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e vice-presidente da Comissão de Reparação da Câmara Municipal de Salvador.
Políticas inclusivas
Ireuda lembra que, embora o Outubro Rosa seja uma campanha mundialmente reconhecida e traga muitas iniciativas de prevenção, é necessário que as políticas públicas sejam ainda mais inclusivas e considerem as especificidades da mulher negra, com estratégias de comunicação, triagem e assistência que levem em conta as realidades diversas das mulheres no Brasil.
“É essencial que as campanhas de conscientização alcancem as mulheres negras de forma eficaz, garantindo que tenham acesso à informação e ao atendimento médico de forma digna e respeitosa”, explica.