Após ser destituída da vice-liderança do PV na Câmara de Salvador, a vereadora Marcelle Moraes afirmou que está sendo “perseguida” e ameaçou deixar o partido.
“Para mim foi uma surpresa. A bancada do partido na Câmara Municipal é formada por quatro vereadores que tomaram essa decisão por debaixo do pano, de forma oculta e sem me fazer nenhum tipo de consulta e sem ser convidada para tal reunião. Acredito que o fato de ser a vereadora mais votada da história do partido e a minha participação ativa dentro do parlamento, assustou meus colegas que preferiram usar da perseguição gratuita para tentar me parar, uma nítida conduta discriminatória por eu ser mulher, minoria ainda na política”.
Ainda em seu desabafo sobre o ocorrido, a vereadora afirmou que irá juntar documentos para provar junto ao Judiciário que a destituição aconteceu de “forma obscura” e que foi vítima de “perseguição partidária”, para que possa entrar em uma outra legenda sem sofrer perda de mandato.
Dentro do PV, no entanto, circula a informação de que Marcelle estaria criando um suposto atrito para forçar a saída da legenda sem perder o mandato – uma vez que o período da janela partidária já terminou.