O voto é secreto e deve ser colocado dentro da urna. Roberta, entretanto, rubricou a cédula, o que fere o regimento interno. Roberta afirmou, em nota, que não teve intenção de ferir a lisura do processo, nem desrespeitar as normas da Câmara.
“Reconheço que o regimento interno determina que a votação deveria ser secreta, e, por isso, assumo minha responsabilidade pelo erro cometido”, afirmou a vereadora em trecho do comunicado enviado à imprensa.
“Ressalto que o gesto não teve a intenção de desrespeitar as normas da Casa ou comprometer a lisura do processo, mas sim de expressar, de forma transparente, meu compromisso com aquilo em que acredito e com a liderança que escolhi apoiar. Contudo, entendo que a fidelidade às regras é essencial para o funcionamento democrático do Legislativo”, explicou Roberta Caires.
Ao todo, foram 39 votos favoráveis para Carlos Muniz (PSDB), eleito pela primeira vez como presidente Câmara, já que seu primeiro mandato como presidente decorreu de renuncia do então eleito Geraldo Júnior, que renunciou a presidência do biênio 2023/2024 para assumir a vice-governadoria do estado. A expectativa era de 41 votos. Até o momento, é desconhecido o outro parlamentar que optou por anular.