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sexta-feira 13 de dezembro de 2019 às 15:54h

Vereador Suíca repudia caso de racismo na UFRB

POLÍTICA


O vereador Luiz Carlos Suíca (PT) repudiou o caso de racismo registrado contra uma professora negra da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) no último dia 9. Para Suíca, o fato de “o presidente Jair Bolsonaro ser um racista declarado” ajudou no aumento de casos no país.

“Não tenho dúvida de que Bolsonaro ajudou muito para que os racistas perdessem a vergonha e saíssem do armário, sobretudo se considerarmos que parte da nossa sociedade é racista em sua estrutura velada. Mas há punição para racistas também e temos de denunciar cada caso. Não receber um papel das mãos de uma pessoa por ela ser negra é um absurdo sem precedente”, salienta.

A professora Isabel Cristina Ferreira dos Reis denunciou à polícia que foi vítima de racismo durante aplicação de provas dentro do campus na cidade de Cachoeira. A UFRB emitiu nota e informou que repudia a atitude do estudante do curso de Ciências Sociais, Danilo Araújo de Góis, contra a professora e contra outros estudantes do Centro de Artes, Humanidades e Letras.

Redes sociais

Suíca lembra o caso e reforça que em vídeos publicados em perfis de redes sociais, é possível ver o momento em que Danilo Araújo se recusa a pegar uma avaliação das mãos da professora. A coordenadora do curso é chamada à sala e a professora tenta mais uma vez entregar a prova, mas o jovem volta a recusar. É possível ouvir que ela diz: “Mas eu não tenho nenhuma doença contagiosa”.

O vereador ressalta que o caso é um dos vários que acontecem dentro das universidades do país e que o Brasil precisa ser recolocado nos trilhos do desenvolvimento. “A fase que o país passa é de envergonhar qualquer trabalhador. Precisamos de um governo popular. Bolsonaro não consegue controlar as crises dentro da sua própria casa, como vai controlar crises no Brasil? Somente um governo popular para os movimentos retomarem suas posições. As punições para racistas, por exemplo, ainda são muito brandas. Temos que lutar para termos mais condenações, o que servirá de exemplo”, disse.

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