O vereador Antonio Carolino (Podemos) representou a Câmara Municipal de Salvador, na manhã de quinta-feira (30), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Ele fez parte da mesa da cerimônia de entrega do Título de Cidadão Baiano ao ativista social Francisco José Pereira de Lima, mais conhecido como Preto Zezé. O homenageado é presidente do Conselho Nacional da Central Única de Favelas (Cufa) e a iniciativa foi do deputado estadual e ex-vereador de Salvador Emerson Penalva (PDT).
Em sua fala, Emerson Penalva destacou que “é uma felicidade imensa prestar essa homenagem a Preto Zezé, um brasileiro exemplar, um defensor da favela e da valorização do ser humano”.
O vereador Antonio Carolino também destacou os excelentes serviços prestados por Preto Zezé em Salvador na Bahia e no Brasil disse: “O bom trabalho desenvolvido pela Cufa tira da invisibilidade milhares de soteropolitanos. Portanto, reconhecer, aplaudir Zezé e a Central Única das Favelas é dar vez e voz a quem mais precisa”.
Além de Carolino, a solenidade contou com a presença dos deputados estaduais Júnior Nascimento (UB), Ricardo Rodrigues (PSD) e Robinson Almeida (PT); das secretárias de Estado, Fabya Reis (Assistência e Desenvolvimento Social) e Ângela Guimarães (Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais); e do presidente da Cufa Bahia, Márcio Lima.
Trajetória
Preto Zezé nasceu em 1976 e cresceu entre as ruas do bairro Aldeota, na periferia de Fortaleza, no Ceará. Filho de pais retirantes, a mãe era doméstica e o pai, pintor da construção civil. É o mais velho de uma família de cinco irmãos.
Segundo o deputado Emerson Penalva, ele desenvolveu sua característica empreendedora muito jovem, como lavador de carros. Preto Zezé tem uma história no ativismo social e é conhecido por seu desenvolvimento em projetos que visam o fortalecimento das produções na favela.
O ativista se tornou produtor artístico, musical e escritor. É também consultor para empresas e governos na área do desenvolvimento socioeconômico e autor de livro no qual apresenta em crônicas sua trajetória vivida na comunidade das quadras, na Aldeota.