O vereador Odiosvaldo Vigas (PDT) apresentou projeto de lei na Câmara de Salvador propondo o tratamento de aparelhos de ar condicionado em estabelecimentos de saúde, comerciais, públicos e privados com base na norma brasileira ABNT NBR 7256. Nesse caso, frisa o parlamentar, deverá ser incorporado o sistema de luz ultravioleta de alta energia no filtro do aparelho para eliminação de bactérias e vírus.
Odiosvaldo Vigas acrescenta que essas medidas se aplicarão em lugares fechados, como aeroportos, elevadores, prédios de escritórios, escolas, estabelecimentos de saúde, comerciais, públicos e privados.
Na justificativa, o vereador salienta que a Covid-19, transmitida pelo coronavírus (SARS-COV-2), é uma doença infectocontagiosa de fácil transmissibilidade e que vem causando diversos danos a todos os países, com recordes diários de contaminação. “Enquanto não houver um tratamento específico e nem uma vacina, as pessoas terão de manter o distanciamento social, usar máscaras e utilizar todo o recurso disponível para a prevenção”, destaca Odiosvaldo.
Estudo
Ao apresentar o projeto, o legislador cita um estudo da Universidade de Houston (Estados Unidos) publicado pela revista científica Materials Today Physics, concluindo que o coronavírus pode ficar suspenso no ar por até três horas. “E a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) já admite esta hipótese. Foi descoberto também que a alta temperatura gerada pelo filtro, em alguns casos, pode chegar até 200º C, muito acima dos 70º C, necessários para em uma única passagem matar até 99,8% dos vírus”, frisa o vereador.
Odiosvaldo Vigas indica também que é importante ressaltar que os materiais utilizados na produção dos filtros são amplamente encontrados no mercado, devendo ser incorporados a um sistema de luz ultravioleta de alta energia para eliminar vírus e bactérias. “Este sistema realizará filtragens em intercepção, em impacto e difusão que resultam na redução das infecções”, explica. O vereador finaliza a justificativa afirmando que o projeto contribuirá no combate à propagação do coronavírus em Salvador.