Suspeitos de torturar e matar o menino Henry Borel, de 4 anos, o vereador do Rio de Janeiro Dr. Jairinho e a mãe da criança, Monique Medeiros, estavam de “malas prontas pra fugir”. A declaração foi dada ao canal CNN nesta última quinta-feira (8) pelo promotor de Justiça, Marcos Kac.
De acordo com ele, duas malas de viagem foram encontradas cheias de roupa durante a diligência da Policia Civil na manhã desta quinta-feira, que decretou a prisão temporária do casal. O vereador e a esposa devem permanecer presos pelos próximos 30 dias.
“A tentativa de fuga do casal serviu para confirmar ainda mais o que a investigação já havia apurado. Chegamos no momento certo, se não eles poderiam ter fugido”, ressaltou o promotor de Justiça.
Marcos Kac disse que além das malas, o vereador e a esposa tentaram se livrar dos celulares no momento da abordagem. Ele explicou dois aparelhos foram jogados pela janela, mas posteriormente foram recuperados.
O delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), também confirmou em coletiva realizada que “não resta a menor dúvida sobre a autoria do crime”. Ele explicou ainda que a morte de Henry Borel aconteceu em decorrência de uma dilaceração hepática, lesões no pulmão e outros hematomas pelo corpo.
Damasceno disse que a rotina harmoniosa da família “era uma farsa”. E frisou que Monique Medeiros sabia das agressões e optou mentir para a polícia para “proteger o assassino do próprio filho”.
Dr. Jairinho e Monique Medeiros são investigados por tortura e o homicídio do menino Henry Borel.