Vereador cobra do governo baiano demolição do antigo Centro de Convenções

O vereador Claudio Tinoco (União Brasil) voltou a cobrar, na última quarta-feira (17), do governo do estado uma solução para a área do antigo Centro de Convenções, no Stiep, em Salvador. Ele afirmou que é inaceitável que o equipamento siga abandonado após sete anos desde o desabamento parcial da estrutura, o que culminou com o fechamento.

“Eu sinceramente não sei o que estão esperando acontecer para tomarem uma decisão sobre o antigo Centro de Convenções, que segue abandonado em condições cada dia piores. Nós já cobramos, promovemos audiências públicas, solicitamos informações via ofício, levamos o caso aos órgãos de controle, mas o governo não adota uma solução”, criticou o vereador.

“Aquela área, que já foi palco de eventos nacionais e internacionais, hoje virou esconderijo para criminosos e alvo de invasões. Enquanto isso, quem sofre são os moradores dos arredores, que precisam conviver com o abandono, a insegurança e a violência dos que utilizam do equipamento para fins errados. O abandono do Centro de Convenções pelo governo prejudicou muito o turismo de negócios em Salvador, retomado com a construção do novo equipamento pela prefeitura. Agora, aquela situação deplorável persiste, provocando inclusive protestos da população que mora ao redor”, acrescentou.

Tinoco ainda lamentou que, ao longo dos últimos anos, diversas foram as promessas feitas pelo governo do estado para o Centro de Convenções. “Prometeram contratar uma empresa para definir se seria melhor implodir ou demolir e disseram que fariam um novo centro no Comércio, depois no Parque de Exposições. Anos e anos se passaram e nada saiu do papel”, declarou Tinoco, que sempre participa das mobilizações e abraçaços promovidos pelos moradores dos bairros ao redor.

Em outubro do ano passado, o vereador promoveu na Câmara Municipal de Salvador uma audiência pública para discutir o destino do Centro de Convenções da Bahia, com a presença de diversas autoridades. Em setembro, Tinoco enviou um ofício ao governador Jerônimo Rodrigues (PT), cobrando um posicionamento sobre o futuro da estrutura.