A Venezuela entrará novamente em uma “quarentena radical”, devido o recente aumento do número de casos de infecção pelo novo coronavírus, segundo anunciou na última sexta-feira (1º) a vice-presidente do país, Delcy Rodríguez.
“O presidente Nicolás Maduro, em atenção ao desenvolvimento epidemiológico da Covid-19 durante o mês de dezembro, decidiu retomar o esquema 7+7, com o início de uma quarentena radical, a partir desta segunda-feira, 4 de janeiro, até domingo, 10 de janeiro”, escreveu a vice, no Twitter.
O sistema citado por Rodríguez combina uma semana de confinamento generalizado, seguida de outra com a abertura de setores pontuais da economia, e já foi utilizado entre 1º de junho e 30 de novembro, até o relaxamento generalizado das medidas de contenção.
Antes, de 16 de março até 31 de maio, a Venezuela teve um período de paralisação de diversas atividades, com permissão de funcionamento apenas para supermercados, farmácias e setores essenciais da economia.
Durante os meses de adoção do sistema 7+7, a Agência Efe constatou, em diversas oportunidades, o descumprimento da ordem de confinamento, especialmente, com negócios funcionando de maneira clandestina.
Segundo balanço mais recente, divulgado ontem à noite, a Venezuela já registrou 113.558 casos de infecção pelo novo coronavírus ao longo de toda a pandemia, sendo que 437 positivos tinham sido detectados nas 24 horas anteriores.
O boletim desta quinta-feira indicou a notificação de mais três mortes, elevando o total para 1.028.