As vendas no comércio varejista baiano registraram crescimento de 1,6% em fevereiro de 2021, frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Os dados, divulgados nesta terça-feira (13), foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
“Este resultado aponta um crescimento do varejo baiano acima do nacional, cuja expansão foi de apenas 0,6 %, na mesma base de comparação. Vale destacar que estes dados foram influenciados pelo crescimento no mercado de trabalho, uma vez que nos meses de janeiro e fevereiro foram criados 33,3 mil empregos formais no Estado da Bahia, resultado superior aos 25,4 mil do mesmo período de 2020”, ressalta o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.
Em relação a igual mês do ano anterior, quando ainda não havia pandemia do coronavírus, as vendas no Estado da Bahia recuaram 5,0%. No acumulado do ano, a taxa foi negativa em 3,8%. Estes resultados refletem os efeitos da segunda “onda” de contaminação pelo coronavírus. A incidência de novos casos de Covid-19 levou a necessidade de adoção de medidas mais restritivas.
Por atividade, em fevereiro de 2021, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de fevereiro de 2020, revelam que dois dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O crescimento nas vendas novamente foi verificado nos segmentos de Móveis e eletrodomésticos (26,5%), e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (11,2%). Nos demais segmentos, as variações foram negativas, são eles: Combustíveis e lubrificantes (-7,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-8,0%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-10,8%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-18,1%), Tecidos, vestuário e calçados (-27,9%), e Livros, jornais, revistas e papelaria (-43,9%).
Comércio varejista ampliado
O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou retração de 3,3% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação foi negativa em 8,5%.