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terça-feira 10 de maio de 2022 às 12:21h

Vendas do varejo baiano cresce 5,7%

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Em março de 2022, as vendas do comércio varejista na Bahia recuaram frente ao mês anterior (-1,2%), após terem registrado dois crescimentos seguidos nessa comparação, que não leva em conta influências sazonais (3,6% de dezembro/21 para janeiro e 3,1% de janeiro para fevereiro).

Com esse resultado negativo, o volume de vendas na Bahia, em março de 2022, estava ainda mais distante do patamar registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia (-6,1%, frente a –5,0% no mês anterior).

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.

O desempenho do varejo baiano entre fevereiro e março (-1,2%) foi o 3º pior entre as 27 unidades da Federação, superando apenas os recuos registrados em Amazonas (-3,2%) e Distrito Federal (-1,5%).

No Brasil como um todo, as vendas cresceram 1,0%, com altas em 19 estados e estabilidade no Pará (0,0%). Os maiores avanços ocorreram em Goiás (3,0%), Roraima (2,8%) e Pernambuco (2,5%).

Já na comparação de março/22 com março/21, o resultado das vendas do varejo na Bahia foi positivo (5,7%), mostrando a primeira alta após sete quedas consecutivas (recuava mensalmente desde agosto/21) e o maior crescimento para um mês de março em dez anos – desde 2012, quando a variação havia sido de 13,7%.

O resultado do comércio no estado foi melhor que o do país como um todo (4,0%), num mês de crescimento disseminado por 24 das 27 unidades da Federação. As maiores altas, nesse confronto, foram verificadas no Ceará (20,4%), Distrito Federal (19,6%) e Amapá (17,9%), enquanto apenas Amazonas (-6,8%), Sergipe (-4,4%) e Rio de Janeiro (-3,5%) mostraram recuos. A Bahia teve o 12º melhor resultado.

Apesar do avanço de março, as vendas do varejo baiano ainda acumulam queda de 1,9% no primeiro trimestre de 2022, frente ao mesmo período do ano passado. O indicador acumulado no ano se manteve negativo pelo quarto mês consecutivo e mostrou a quinta retração mais profunda dentre os estados.

No Brasil como um todo, o varejo acumula aumento de 1,3% nas vendas, nos três primeiros meses de 2022, com 19 das 27 unidades da Federação em alta, lideradas por Amazonas (13,9%), Roraima (12,2%) e Pará (9,4%). No outro extremo, as maiores quedas ocorrem em Sergipe (-6,8%), Pernambuco (-4,5%) e Paraíba (-3,2%)

No acumulado nos 12 meses encerrados em março (frente aos 12 meses anteriores), o varejo baiano segue com leve variação negativa (-0,3%). É também um resultado pior que o nacional (1,9%) e o 18º entre os 27 estados.

Espírito Santo (7,7%), Pará (7,4%) e Rondônia (7,3%) lideram entre os avanços, enquanto Sergipe (-5,0%), Tocantins (-4,1%), e Paraíba (-3,8%) mostram as quedas mais intensas.

Avanço do varejo baiano frente a março/21 foi puxado pelas vendas de vestuário (140,3%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (23,6%)

Em março, na Bahia, o aumento geral das vendas frente ao mesmo mês de 2021 (5,7%) foi resultado de avanços em 5 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui automóveis e material de construção).

A maior alta e o maior impacto positivo no resultado do mês vieram do segmento de tecidos, vestuário e calçados (140,3%), que mostrou um segundo aumento consecutivo, com forte aceleração frente a fevereiro (14,5%) e o melhor resultado para um mês de março em toda a série história da PMC (iniciada em 2001).

As vendas de vestuário também apresentam o melhor resultado do comércio baiano no primeiro trimestre de 2022 (31,2%).

O segundo principal impacto positivo nas vendas em geral do varejo na Bahia, em março, veio dos outros artigos de uso pessoal e doméstico (23,6%). O segmento engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos e tem participação importante dos grandes varejistas on-line.

Os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (16,0%), os equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (68,5%) e as vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (36,6%) completaram os resultados positivos de março, no estado.

No outro extremo, as quedas nas vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-5,7%, 17º recuo consecutivo), móveis e eletrodomésticos (-10,8%, 9ª retração seguida) e combustíveis (-4,5%, 8ª consecutiva) seguraram o avanço do volume de vendas do varejo baiano em março.

Em março varejo ampliado na BA cai frente a fevereiro (-0,8%), mas avança frente a março/2021 (6,2%), com altas em veículos e material de construção

Em março, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano mostrou uma segunda queda consecutiva frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais (-0,8%, havia caído -2,5% de janeiro para fevereiro).

O resultado da Bahia ficou abaixo do nacional (0,7%) e acompanhou os recuos verificados em 13 das 27 unidades da Federação.

Frente ao mesmo mês do ano anterior, entretanto, as vendas do varejo ampliado na Bahia cresceram em março (6,2%), mostrando um resultado melhor que o do país como um todo (4,5%), num mês em que 23 dos 27 estados registraram altas.

O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado. No confronto com março de 2021, ambas as atividades viram suas vendas crescerem.

As vendas de veículos avançaram 6,7%, e as de material de construção, 8,4% – primeiro resultado positivo para este segmento depois de nove recuos seguidos (caía mês a mês desde junho/21).

O varejo ampliado baiano ainda sustenta altas nas vendas tanto no acumulado no primeiro trimestre de 2022 (2,2%) quanto nos 12 meses encerrados em março (8,0%). Ambos os resultados estão acima dos registrados no Brasil como um todo (1,1% e 4,4%, respectivamente).

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