A renúncia do ministro substituir Carlos Mário Velloso Filho não é fato inédito no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo o blog Direito Global.
Há doze anos, em novembro de 2009, o ministro (efetivo) do TSE Joaquim Barbosa também alegou problema de saúde e renunciou oficialmente o cargo na Justiça Eleitoral.
No caso de Joaquim Barbosa, as dificuldades de saúde que alegou para renunciar às suas atribuições no TSE pareciam não se reproduzir no Supremo Tribunal Federsl (STF), onde permaneceu como ministro.
Assim como Carlos Mário Velloso Filho, Barbosa teve sua vaga ocupada pela ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, que o substituirá na condução da propaganda eleitoral, durante a campanha deste ano.
Joaquim Barbosa iria presidir o tribunal eleitoral a partir de 2010 e deixou aberta a passagem para o ministro Ricardo Lewandowski presidir as eleições que escolheu o sucessor do presidente Lula.
Tanto Carlos Mário quanto Joaquim Barbosa são mineiros. O primeiro, nascido em Belo Horizonte e o segundo, em Paracatu.