Com a morte da rainha Elizabeth 2ª no último dia 8, Charles — agora Charles 3º — foi coroado rei do Reino Unido. Com o título, o ex-príncipe se torna chefe de Estado de 14 nações, além de Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales.
Os países mais famosos que reconhecem Charles 3º como chefe de Estado são Austrália (foto) e Nova Zelândia, que carregam a bandeira do Reino Unido no canto superior esquerdo da própria bandeira.
Outra nação conhecida mundialmente e que prestará honrarias a Charles 3º é o Canadá. O país é o único da América do Norte que tinha Elizabeth 2ª como chefe de Estado, e, agora, o filho herdeiro.
A maior parte dos países que formam os reinos da Commonwealth fica na região do Caribe: Antígua e Barbuda, Bahamas (foto), Belize, Granada, Jamaica, Santa Lúcia, São Cristóvão e Neves e São Vicente e Granadinas.
O restante dos países nos quais Charles 3º é chefe de Estado fica na Oceania: Ilhas Salomão, Papua-Nova Guiné e Tuvalu (foto), além das já citadas Austrália e Nova Zelândia.
Parte da população desses países, em especial os localizados no Caribe, deseja o fim da ligação com a família real britânica. É posto em xeque o passado colonial dessas nações, repetidamente exploradas pelo Reino Unido ao longo dos anos.
Em novembro de 2021, Barbados revogou o status de Elizabeth 2ª como chefe de Estado ao se tornar república. O então príncipe Charles foi até a ilha para a cerimônia.
Outros países da região, como Belize e Jamaica, já revelaram suas intenções de se tornarem república, assim como Barbados.
Com a morte de Elizabeth 2ª, vista como o elo que tornava forte a família real britânica nos dias atuais, o futuro dos reinos da Commonwealth é uma incógnita.