A melhora no desempenho do varejo na passagem de abril para maio fez o volume de vendas ficar 3,9% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 1,2% acima do pré-pandemia. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os segmentos de artigos farmacêuticos, material de construção, supermercados, outros artigos de uso pessoal e doméstico e combustíveis estão operando acima do patamar pré-crise sanitária.
O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 22,4% acima do pré-crise sanitária; material de construção, 7,5% acima; supermercados, 2,8% acima; outros artigos de uso pessoal e domésticos, 1,2% acima; e combustíveis, 0,5% acima.
Os veículos estão 5,2% aquém do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 13,9% abaixo; vestuário, 4,5% abaixo; equipamentos de informática e comunicação, 9,3% abaixo; e livros e papelaria, 32,5% abaixo.
Comparação anual
Cinco das oito atividades que integram o varejo registraram expansão em maio de 2022 ante maio de 2021. Na média global, o comércio varejista teve um recuo de 0,2%.
Houve avanços em Livros, jornais, revistas e papelaria (25,8%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (9,2%); Tecidos, vestuário e calçados (8,3%); Combustíveis e lubrificantes (7,1%); e Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (2,0%).
As três atividades com perdas foram Móveis e eletrodomésticos (-12,6%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-7,1%); e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%).
No varejo ampliado, que inclui os segmentos de veículos e material de construção, as vendas caíram 0,7% em maio de 2022 ante maio do ano anterior. O segmento de Veículos e motos, partes e peças subiu 0,8%, e Material de construção recuou 7,7%.