O líder do PSL na Câmara, delegado Waldir (GO), afirmou nesta sexta-feira (28) que os 53 deputados do PSL votarão em conjunto na eleição para a presidência da Câmara, marcada para fevereiro.
“Vamos escolher 1 candidato que defende a pauta do governo. Vamos fechar… Se o PSL votar desunido é extremamente falho. O PSL é uno, são 53 votos e queremos mostrar nossa força e nossa lealdade ao presidente”, disse o deputado no Centro Cultural Banco do Brasil.
“Vamos entregar 53 votos à presidência da Câmara”, falou pouco depois. O partido elegeu 52 deputados, mas já conta com a filiação de Bia Kicis (DF), que se elegeu pelo PRP.
Waldir reafirmou que o PSL não terá candidato na disputa pelo comando da Casa. Disse que a bancada esperará a apresentação das propostas dos candidatos e que esperará para ver a viabilidade de algum nome.
Segundo ele, no entanto, a condição é o apoio às pautas econômica e conservadora. Disse que o suporte do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM), não está vetado.
“A prioridade é a pauta econômica. Todos os candidatos que colocaram os seus nomes defendem a pauta econômica. Tem alguns que não defendem a pauta conservadora. O Rodrigo não defende, mas ele não deixa de ser 1 candidato apoio”, falou Waldir.
Nos bastidores, aliados do presidente eleito, Jair Bolsonaro, mostram preferência por João Campos (PRB), mas publicamente afirmam que não interferirão na disputa pelo comando da Câmara.
As declarações de Waldir foram dadas após reunião com o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, com João Campos e com o presidente do PRB, Marcos Pereira.
Na conversa, Campos reiterou sua intenção de concorrer à presidência da Câmara. Por outro lado, Onyx Lorenzoni mencionou ao PRB a formação de 1 bloco de apoio ao governo, mas que seja independente da disputa pelo comando da Casa.