O primeiro dia de carnaval na Bahia foi de agenda lotada para o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA). Nesta última quinta-feira (20), durante o dia, o folião petista destacou os investimentos do carnaval pelo governo baiano e a atuação da Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) nos festejos durante a inauguração do posto fixo da pasta no circuito carnavalesco em Salvador.
Já no período da noite, a agenda de Valmir foi na abertura oficial do carnaval onde prestigiou as saídas do bloco ‘O Reggae’, com Albino Apolinário, e do bloco ‘Capoeira’, junto com Tonho Matéria, no Pelourinho. Ele reafirmou o trabalho da Sepromi no combate ao racismo e à intolerância e descreveu algumas ações governamentais.
“São R$73 milhões investidos no bem-estar da população e em atrações gratuitas, democratizando o acesso a artistas sem corda. A ‘pipoca do governo’ sempre será a grande novidade na maior festa popular do planeta. E, agora, é tempo de celebrar o Ilê Ayê, o Olodum, o Cortejo Afro e as dezenas de blocos afros que, cada vez mais, ganham força no carnaval de Salvador. É hora de se divertir com BaianaSystem, Daniela Mercury, Margareth Menezes e Gerônimo. E em 2020, temos uma justa homenagem ao trio elétrico, à revolução de Dodô e Osmar”, diz Valmir no Centro Histórico. Sobre o circuito do Pelourinho, Assunção descreve a força da ancestralidade e, também, tradições do país vindas de outros estados.
A festa na capital tem ações coordenadas por diversas secretarias estaduais. A Sepromi, por exemplo, via a titular Fabya Reis, tem o foco central no combate ao racismo. “Também é louvável o trabalho da Secretaria Estadual de Cultura [Secult]. A secretária Arany Santana é uma referência e a gestão demonstra a valorização da cultura baiana, principalmente a negra”, destaca. Valmir frisa que, em 2020, o Carnaval Ouro Negro comemora 13 anos. E diz que a folia é o ápice da diversidade e das ações desenvolvidas ao longo do ano. “Indumentárias, percussão, danças, performances e cantos fazem parte dos espetáculos. É a força da ancestralidade e da tradição. São 49 blocos das categorias afro, afoxé, samba e reggae desfilam este ano com o apoio de Rui Costa”.