O PL e a campanha de Jair Bolsonaro mudaram segundo a coluna de Rodrigo Rangel, do portal Metrópoles, a estratégia de arrecadação de doações para o projeto reeleitoral do presidente.
O plano inicial, conforme publicação, previa grandes encontros com empresários de diferentes setores, está sendo deixado de lado e agora o plano é fazer reuniões menores, com poucos convidados, ou até mesmo individuais, de modo a facilitar as conversas com os doadores.
Valdemar tem se queixado do fluxo de doações. Ele esperava que, a esta altura, a campanha do presidente já tivesse obtido melhores resultados em seu esforço de arrecadação.
A ideia, agora, é tentar que o próprio Bolsonaro participe dos encontros com potenciais doadores — uma tarefa difícil, uma vez que ele resiste a se envolver pessoalmente nessa frente.
Quando não for possível ter Bolsonaro nas reuniões, o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, e Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, se encarregarão pessoalmente da tarefa. A mudança de tática foi alinhavada por Valdemar com os demais integrantes do núcleo político da campanha.
No tête-à-tête, dizem integrantes do QG bolsonarista, as chances de os pedidos de doação darem resultado são bem maiores porque, para os doadores, é mais difícil dizer não.
O comando da campanha aponta dois motivos para o baixo desempenho nas arrecadações até aqui. O primeiro é um tanto óbvio: o fato de Bolsonaro não estar pontuando bem nas pesquisas. O outro é que os empresários estariam segurando as doações na pré-campanha porque temem ser procurados de novo mais adiante e, assim, terem que contribuir duas vezes.
A convenção do PL que vai oficializar Bolsonaro como candidato à reeleição está marcada para este domingo, no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.