Agrafita, mais conhecida por aí como grafite, é mais um dos minerais considerados estratégicos para o Brasil. O elemento é muito popular nos lápis de escrever, mas ele é muito mais que isso. É utilizado em diversos elementos, como na agricultura, produção de refratários, plásticos e pastilhas de freio. O mineral também é fundamental para a transição energética pois é o predominante na composição de anodos – fonte de carga positiva – das baterias de lítio utilizada nos carros elétricos.
Segundo o Serviço Geológico Norte Americano (USGS), o Brasil possui uma reserva de 70 milhões de toneladas, colocando o país com a 3ª maior reserva do mineral do mundo. Ainda de acordo com o USGS, o país é o segundo maior produtor global, contribuindo com 6,6% do total produzido no planeta.
O mineral também é um bom condutor térmico e é utilizado em baterias – alcalinas e de íon de lítio -, em escovas de carbono, pastilhas e lonas de freio, como aditivo de carbono para metalurgia, aços especiais e muito mais. Ou seja, muito além de ser um instrumento utilizado para escrever, o grafite está presente em diversos outros setores do dia a dia.
Nos seus estudos para o Plano Nacional de Mineração 2050, a Fundação Gorceix projeta que até 2050, o Brasil consiga produzir mais de 280 mil toneladas de grafita por ano. Isso significa que o mineral continuará sendo importante para o crescimento da economia brasileira.