Uma ameaça de bomba no complexo que reúne as usinas de Angra 1, 2 e 3, na cidade de Angra dos Reis (RJ), levou ao acionamento do plano emergencial para proteção das instalações, na noite da última segunda-feira (12).
Após verificação preliminar, constatou-se que a ameaça era falsa. Foi o primeiro registro de “trote” no local em ao menos 20 anos.
A ameaça foi recebida às 22h29 de segunda (12) pelo plantão de segurança da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAA), nome do complexo que reúne as duas usinas já existentes e a terceira, em construção.
Recebida a informação de uma bomba, foi imediatamente iniciado o Plano de Proteção Física das Instalações Nucleares, como manda o protocolo.
“Após a execução do referido procedimento e inspeções detalhadas, a ameaça foi considerada como ‘não confirmada’. Por isso, não foram iniciadas as ações subsequentes previstas”, disse comunicado interno da Eletronuclear, que administra o complexo, obtido pelo Painel.
A empresa não deu maiores detalhes sobre como a forma como a ameaça foi recebida e onde exatamente a bomba estaria.
O complexo é uma área militarizada e sensível, por se situar perto de áreas densamente povoadas e com grandes reservas biológicas no sul fluminense.