Pauta estadual, nacional e a proposta de um encontro das associações municipalistas do Norte e Nordeste serão discutidas no evento
A Diretoria da União dos Municípios da Bahia (UPB) planeja, para janeiro de 2022, a realização de uma reunião ampliada em que serão discutidos os entraves que enfrentam as administrações locais na Bahia. Entre as demandas que serão apresentadas estão: a regularização do repasse dos royalties do governo do estado; a regulação da saúde; o repasse da assistência social e pautas nacionais, como a redução da alíquota do INSS patronal das prefeituras; a PEC 13, dos 25% da Educação; e a PEC 122, que proíbe a criação de encargos para os municípios sem apontar fonte orçamentária.
Outro ponto a ser discutido na reunião, prevista para ocorrer na segunda quinzena de janeiro, é a proposta da realização de um encontro das associações municipalistas do Norte e Nordeste, em conjunto com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), para elaborar um plano de articulação conjunta em defesa da pauta prioritária das duas regiões, que, como é de conhecimento de todos, vivenciam uma realidade bem particular, diferente do restante do país.
“Tivemos um ano de avanços importantíssimos para os municípios e, em 2022, a nossa ideia é continuarmos mobilizados para, junto com os prefeitos e prefeitas da nossa Bahia, avançarmos ainda mais na defesa dos nossos municípios. Essa reunião tem esse propósito de organizar nossa pauta e dar o direcionamento junto aos governos, às secretarias e ao Congresso, para que os gestores possam ser ouvidos”, explica o presidente da UPB, Zé Cocá, que também é prefeito de Jequié, no sudoeste baiano.
A UPB organiza os detalhes do evento para iniciar a convocação dos gestores. A reunião deve ocorrer na sede da entidade e vai marcar a abertura de um ano no qual a luta municipalista estará ainda mais em evidência, tendo em vista a retomada do crescimento no período pós-pandemia. Também em janeiro, será definida a data da realização do Encontro de Prefeitas, para promover a troca de experiências e o fortalecimento da presença de mais mulheres na política.