Os agricultores e agricultoras familiares da Associação de Moradores de Eixo da Missão, do município de Angical, no Território de Identidade Bacia do Rio Grande, estão animados com a chegada da unidade agroindustrial de processamento de derivados da mandioca. A unidade foi inaugurada pelo Governo do Estado, na sexta-feira (11), e vai gerar renda para a comunidade.
Com capacidade instalada para o processamento de 50 quilos de mandioca por dia, a agroindústria foi implantada por meio do Bahia Produtiva, projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), e levou perspectivas para a comunidade, que antes produzia a farinha de forma manual e apenas para consumo próprio. Agora, a farinha produzida pela Associação de Moradores de Eixo da Missão será comercializada.
O presidente da associação, Dosimar Almeida de Souza, conta que os agricultores da associação plantavam em média de 6 a 8 hectares de mandioca, mas que, com a inauguração da agroindústria, a expectativa é de plantar até 50 hectares e iniciar a comercialização da farinha: “O apoio do Governo do Estado é fundamental para melhorar a qualidade de vida das famílias de produtores, para fixar o homem no campo e os jovens que estavam sem expectativa de emprego e renda e, agora vão ter uma expectativa ao lado de sua família. Vamos ter onde processar a mandioca, valorizar e agregar valor ao produto. Já começamos a preparar a terra para plantar mais e agora vamos aumentar nossa produção e ganhar dinheiro com ela”.
Foram investidos R$422,9 mil na unidade, que conta com equipamentos e instalações apropriadas, como sanitários, depósito e infraestrutura para destinação final da manipueira. Dez barracas de feira livre desmontáveis foram adquiridas para incentivar o processo de comercialização direta dos produtos, com maior qualidade, reduzindo perda dos alimentos e proporcionando maior higiene e também a padronização dos estabelecimentos.
São 27 agricultores beneficiados diretamente, que também são atendidos com serviço de assistência técnica e extensão rural (Ater) e a assessoria de um Agente Comunitário Rural (ACR), por meio de atividades individuais e coletivas orientadas e supervisionadas pelos profissionais de ATER. As atividades são orientadas para o processo de produção, agregação de valor e acesso a mercados.
Para o coordenador do Bahia Produtiva essa é mais uma conquista do projeto: “É mais uma ação do projeto para apoiar os agricultores familiares dessa localidade. A unidade permitirá que os produtores de mandioca beneficiem seus produtos de forma adequada e possam comercializar. Mais uma ação para melhorar a vida e levar renda para os agricultores”.
O projeto Bahia Produtiva é executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), cofinanciado pelo Banco Mundial.