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domingo 15 de dezembro de 2024 às 13:42h

União Brasil teme influência de Bolsonaro contra Ronaldo Caiado no TSE

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Lideranças do União Brasil temem segundo a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) influencie negativamente o futuro julgamento da inelegibilidade do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Caiado, como noticiou o Metrópoles, foi tornado inelegível por oito anos pela juíza Maria Umbelina Zorzetti, da 1ª Zona Eleitoral de Goiânia, em decisão divulgada na última quarta-feira (11).

O governador já anunciou que vai recorrer da decisão e aposta que conseguirá derrubar a inelegibilidade no TRE de Goiás. O Ministério Público Eleitoral, no entanto, poderá recorrer e levar o processo ao TSE.

Pelas contas de caciques do União Brasil, o caso deve ser julgado pelo TSE apenas quando a Corte estiver sendo presidida por dois ministros indicados por Jair Bolsonaro: Nunes Marques e André Mendonça.

Nunes Marques assumirá o comando do TSE em junho de 2026. Portanto, presidirá a Corte Eleitoral durante as eleições de 2026. Já Mendonça, hoje suplente na Corte, será o vice-presidente do tribunal.

Bolsonaro pode atrapalhar Caiado no TSE?

O temor dos aliados de Ronaldo Caiado ainda de acordo com o colunista do Metrópoles, é de que Jair Bolsonaro atue de alguma forma junto a Nunes Marques para influenciar no julgamento da inelegibilidade do governador no TSE.

Caiado, que encerra seu segundo mandato como governador em 2026, tem se colocado como pré-candidato à Presidência da República na direita, mesmo campo político de Bolsonaro.

O governador e o ex-presidente já duelaram na eleição para a Prefeitura de Goiânia em 2024. Caiado apoiou o empresário Sandro Mabel (União Brasil), enquanto Bolsonaro apoiou o ex-deputado Fred Rodrigues (PL).

O candidato do governador levou a melhor e venceu. No início da campanha para segundo turno, Fred e sua coligação acionaram a Justiça Eleitoral, em ação que culminou com a inelegibilidade de Caiado.

Bolsonaro, por sinal, não se pronunciou publicamente sobre a decisão que tornou Caiado inelegível. Do clã, apenas o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, defendeu o governador.

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