Caciques do União Brasil dizem que o partido não tem pressa para concluir o processo que pode resultar na expulsão do deputado federal Luciano Bivar (PE), ex-presidente da legenda.
A explicação de lideranças do União é de que, como Bivar já foi afastado das atividades partidárias e “submergiu” desde então, sua presença dentro do partido “não incomoda”.
Além disso, há a avaliação de que a eventual expulsão de Bivar agora seria mais “política”, pois ainda não há provas de que ele seria o mandante do incêndio na casa de praia do atual presidente do União, Antonio Rueda.
Bivar foi afastado das atividades partidárias por decisão da executiva nacional do União Brasil em 20 de março. Ele será agora julgado pelo Conselho de Ética do partido, que pode decidir ou não por sua expulsão da legenda.
Por esse motivo, o deputado continua no cargo de 1º secretário da Câmara. Caso ele seja expulso, o União irá pedir à Mesa Diretora da Câmara, comandada por Arthur Lira (PP-AL), trocar o nome do partido no posto.