O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva possui votos, mas não tanto como as pesquisas para as eleições de 2022 apontam . De acordo com o líder do Executivo Brasileiro, o petista teria problemas para tomar refrigerante em um lugar público.
“O Lula tem voto, mas não é tudo isso que estão colocando aí. Ele não consegue tomar uma tubaína na rua que ele é escrachado”, comentou Bolsonaro em entrevista ao programa “Direto ao Ponto”, da Jovem Pan, na data em que completou mil dias no comando do país.
Ainda sobre o PT, o presidente disse: “O plano do PT quase foi perfeito, o problema é que apareceu uma Lava-Jato no meio. É um outro quase milagre”.
Confira outros trechos da entrevista de Bolsonaro:
Falta de malícia dos ministros:
“Às vezes, falta malícia. A Regina Duarte [que chegou a assumir a Secretaria da Cultura] é uma ótima pessoa, mas pecou no comando”.
Militares no poder:
“Militar atrapalha a vida de alguns políticos, como tínhamos no passado que estavam na administração do Brasil. O militar não é incorruptível, mas a chance de corromper o militar é menor”.
Passaporte da vacina
“Passaporte da vacina é um crime que estão fazendo. Até porque não se garante a não transmissão do vírus por parte dos vacinados”.
“Quem tomou a vacina, caso se contamine, procure o médico. Não espere, achando que não tem problema, porque tem, sim. Eu vou falar o óbvio aqui, mas a vida é uma só”.
Patriotismo
“Ninguém pode negar que comigo ressurgiu o verde e o amarelo. Um mar de verde e amarelo que a gente vê em qualquer lugar que eu vou pelo Brasil. Voltou-se a amar sua pátria, a cantar o hino nacional”.
Sergio Moro:
“Eu acho que o Sergio Moro tinha um objetivo. […] Ele tinha uma agenda muito própria dele aqui. Depois de algum tempo ficou difícil a gente se entender”.
Nova filiação:
“Estou atrasado [para se filiar a algum partido]. Tenho conversado. Um partido é tão ou mais sério do que um casamento”.
CPI da Covid:
“Uma CPI é muito bem vinda, mas, geralmente, a CPI visa atingir alguém politicamente ou achacar certas pessoas também. Vai vir pesado o relatório. Tranquilidade total. Eu não posso admitir certas acusações. Vão fazê-las […] isso é um circo”.