Quem perder as estribeiras arrisca perder a eleição. Este é o espírito das duas campanhas, neste segundo turno, para o debate desta noite de sexta-feira (28). Os aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mostram segundo Denise Rothenburg, do Correio Braziliense, mais preocupados com o emocional do que qualquer outro aspecto. Nesse fator, de acordo com a publicação, os petistas, que precisam de menos votos para chegar aos 50% mais um — diante dos 48,2% dos votos válidos obtidos no primeiro turno, trabalham o emocional do petista, dizendo que se ele empatar, está tudo certo. Seus aliados se mostram preocupados, por exemplo, com a irritação que ele tem demonstrado quando perguntado sobre mensalão, petrolão ou ser chamado de “ex-presidiário”. Nesse sentido, estão preparando Lula para revidar, de forma a virar o jogo.
A equipe de Bolsonaro, por sua vez, considera que o presidente se saiu melhor do que o petista no debate da Band e vai preparado para chamar Lula de “fujão”, por causa da ausência a dois encontros entre os candidatos, o do pool SBT/CNN com outros veículos de mídia, e o da Rede Record. As duas campanhas estão tratando este último debate como a chance de aumentar a tranquilidade para o pleito de domingo. Mas, tranquilo mesmo, um dos dois só ficara depois de conhecido o resultado da eleição, na noite do dia 30.