Duas das maiores centrais sindicais do país, Força Sindical e UGT (União Geral dos Trabalhadores) têm discutido segundo a coluna Painel, de Fábio Zanini, sobre a possibilidade de se fundirem.
Ricardo Patah, presidente da UGT, afirma que “é muito possível que aconteça o caminho da unificação”.
“São centrais que têm pensamento parecido, e os trabalhadores têm problemas similares. Queremos a ampliação da atuação por meio da redução do número de centrais”, afirma Patah.
A fusão também pode ajudar as centrais a cortarem custos e melhorarem suas finanças, combalidas especialmente desde a reforma trabalhista de 2015, que extinguiu a contribuição social obrigatória.
Próxima do PT, a maior central do país é a CUT (Central Única dos Trabalhadores), com 7,8 milhões de associados e 3.806 entidades filiadas, segundo levantamento próprio.
Caso se juntem, Força e UGT vão se isolar na condição de segunda maior central sindical do país e devem se aproximar da CUT no número de sindicatos filiados, mas ainda com distância de alguns milhões em relação ao número de trabalhadores associados.