No quarto de Eduardo Pazuello, no Hotel de Trânsito do Exército, em Brasília, a televisão raramente está desligada. A atenção é redobrada, especialmente, nos horários em que as sessões da CPI da Covid estão no ar. As informações são da coluna de Bela Megale no jornal O Globo. A publicação diz que o ex-ministro tem acompanhado todos os depoimentos com olhos e ouvidos atentos.
O general também vem organizando, com a ajuda de integrantes do governo e antigos assessores, documentos sobre negociações e propostas de aquisição de vacinas citadas na CPI. Pazuello ainda prepara um discurso inicial para falar das ações e dados do Ministério da Saúde, durante sua gestão.
O ex-ministro tem dito a pessoas próximas que, mesmo se o Supremo Tribunal Federal (STF) deferir o habeas corpus em que pediu o direito de ficar em silêncio na CPI, pretende responder todas as perguntas na sessão marcada para o dia 19. Falta entender, então, por que afinal apresentou o habeas corpus. A ver.
Como O GLOBO informou, o ex-ministro chegou a fazer um “treinamento” para enfrentar a CPI no início do mês, com apoio de assessores do governo federal. Além de ser treinado para falar em público, Pazuello tem recebido material que possa usar na defesa de sua gestão.