O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, participou da abertura do Salão Nacional do Turismo nesta última sexta-feira (15), destacando o potencial estratégico do setor para a economia brasileira, gerando emprego e renda. “O turismo hoje corresponde a 8% do PIB. Com todas as limitações do pós-pandemia, o turismo gera hoje 7.9 milhões de empregos. Não é possível que a gente não tenha em cada cidade, na cabeça de cada parlamentar, a prioridade que deve ser dada ao turismo enquanto modelo fundamental de geração de emprego e renda com sustentabilidade”, disse Freixo.
Promovido pelo Ministério do Turismo (MTur), em parceria com a Embratur, Secretaria de Turismo do Distrito Federal, Banco do Brasil, Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), SESC, SENAC e Sebrae, o Salão Nacional do Turismo é considerado um dos principais eventos do setor no País, e acontece até este domingo (17), em Brasília (DF) – a programação completa está no final desta notícia.
No evento, o ministro do Turismo, Celso Sabino, também destacou a importância do turismo na estratégia de gerar mais renda e emprego com sustentabilidade. “Ver o engajamento de todos os estados em trazer para a capital federal, que é um dos principais emissores de turistas domésticos, mostra que estamos no caminho certo para transformar o Brasil num dos maiores destinos turísticos do mundo. Vinte anos atrás, o presidente Lula já antevia o turismo como mola propulsora do desenvolvimento sustentável, gerador de riqueza, trabalho, renda e cidadania. Hoje é o setor que mais emprega no Brasil, depois apenas da construção civil, e é onde a maioria são mulheres, os postos são menos rotativos, e a qualidade de vida é melhor”, afirmou o ministro.
Celso Sabino citou outros números positivos do turismo: “Segundo a Confederação Nacional do Comércio, o turismo injetou mais de R$ 155 bilhões na economia brasileira este ano, sendo o maior valor de toda a série histórica. Cinco milhões de turistas estrangeiros vieram ao país e deixaram cerca de 30 bilhões de reais. Números que tendem a aumentar com a liderança do Brasil à frente do G20, grupo que reúne as maiores economias mundiais e com as quais teremos vários encontros aqui no país em 2024”, disse.
Parcerias
A Embratur também firmou dois Acordos de Cooperação Técnica (ACTs). Um deles com a Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), com objetivo de promover e fortalecer o turismo de aventura e o ecoturismo brasileiro no mercado internacional. O outro foi com o Coletivo Muda!, que prevê a promoção de produtos e experiências brasileiras de turismo responsável no exterior.
“A Embratur está se unindo a duas instituições que são importantíssimas no ecossistema do nosso turismo, e não tenho dúvidas de que essas parcerias vão render muitos frutos, melhorando e muito a promoção do nosso ecoturismo e do turismo de aventura lá fora, que são segmentos nos quais somos referência mundial, e aqui dentro, vamos criar um ambiente ainda mais saudável para o visitante estrangeiro vir e querer voltar sempre”, afirmou Freixo.