O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vetou, nesta última terça-feira (6), a candidatura de Pablo Marçal à Presidência da República pelo Pros, mantendo a decisão da atual cúpula do partido, que decidiu pela retirada da candidatura do influenciador e empresário.
Na sexta-feira, a defesa de Marçal pediu o adiamento do julgamento, com o objetivo de evitar uma eventual decisão negando-lhe a possibilidade de concorrer ao cargo.
O Pros, partido de Marçal, passa por uma briga interna que chegou até a Justiça: uma ala, que está no comando do partido atualmente, apoia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto a outra defende a candidatura própria de Marçal.
As candidaturas de Pablo Marçal e Fátima Souza foram lançadas na convenção do Pros realizada em 31 de julho, quando a legenda era presidida por Marcus Vinícius Chaves de Holanda. Contudo, com a decisão do TSE sobre a dissidência partidária que reconduziu Eurípedes Gomes de Macedo Júnior ao comando do partido, foram realizadas reuniões nos dias 5 e 15 de agosto.
Marçal recorreu ao TSE para que fossem mantidos os efeitos da convenção partidária de 31 de julho, alegando que houve indícios de fraudes e irregularidades na convocação e realização das convenções sob o comando de Eurípedes Júnior.
O pedido, contudo, foi negado pelo relator, ministro Alexandre de Moraes, que foi acompanhado por todos os demais magistrados.
Esta é a segunda candidatura vetada pelo TSE. Na última quinta-feira, a Corte negou o registro de Roberto Jefferson (PTB), uma vez que ele está inelegível em razão da condenação que sofreu no processo do mensalão. Em seu lugar, foi feito o pedido de registro de candidatura de seu vice, Padre Kelmon, que será analisado nesta quinta.