O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou nesta última quarta-feira (3) mais dois pedidos de registro de candidatura à Presidência, de Luiz Felipe d’Avila (Novo) e de Leonardo Péricles (UP).
O primeiro, que informou como ocupação a ciência política, declarou participação em seis empresas, com um patrimônio total de R$ 24,6 milhões.
O segundo, que é técnico de mecânica por ocupação, declarou ter só uma poupança de R$ 197. Há dois anos, quando disputou a vice-prefeitura de Belo Horizonte, seu único bem declarado também era uma caderneta de poupança, na ocasião de R$ 964.
O TSE restringiu a transparência sobre os bens dos candidatos, o que torna impossível ao eleitor saber, pelo sistema de divulgação, quais são as empresas de d’Ávila, o ramo de atuação ou onde ficam.
Em seu site, ele se apresenta como fundador e presidente do Centro de Liderança Pública (CLP) e publisher do VirtùNews.
Até esta quarta, quatro candidatos já registraram seus pedidos de candidatura à Presidência, todos eles nanicos. Os outros dois são Sofia Manzano (PCB) e Pablo Marçal (Pros) —esse último está com a candidatura sob risco porque seu partido mudou de comando por decisão da Justiça e anunciou apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Dos quatro candidatos a presidente já registrados, apenas Marçal pontuou na última pesquisa do Datafolha (1% das intenções de voto).
Os partidos têm até essa sexta-feira (5) para realizar as convenções de escolha de seus candidatos. Os registros de pedido de candidatura, porém, podem ser entregues à Justiça Eleitoral até as 19h do dia 15 de agosto, véspera do início oficial do período de campanha.