O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, e demais ministros recebem nesta manhã de terça-feira (31) representantes diplomáticos de 75 países — dos quais, 52 embaixadores — para tratar das eleições deste ano no Brasil. O objetivo é dar informações sobre a organização da votação, para servir de antídoto ao discurso golpista. O presidente Jair Bolsonaro protagoniza há meses campanha difamatória para desacreditar as urnas eletrônicas.
Além da interlocução com os diplomatas, o TSE convidou para acompanhar as eleições representantes da União Europeia, Organização dos Estados Americanos (OEA) e Carter Center, organização fundada pelo ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter para atuar na defesa dos direitos humanos.
Também há senadores articulando a vinda de observadores internacionais para acompanhar o pleito. O assunto deve ser tema de conversa também hoje entre Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Sempre que pode, Bolsonaro coloca em dúvida a confiabilidade das urnas eletrônicas, sem que tenha apresentado qualquer indício ou prova de fraude. Integrantes do TSE e do meio político preveem que o presidente usará o pretexto de irregularidade na votação para contestar o resultado, caso seja derrotado.