O Tribunal Superior Eleitoral começou a julgar na última terça-feira (6) e já apresentou divergência sobre a ocorrência ou não de perseguição e discriminação pessoal contra deputado federal do Partido Socialista Brasileiro (PSB) que votou a favor da Reforma da Previdência aprovada pelo Congresso em 2019 e que, por conta disso, foi punido internamente pela legenda.
A ação foi ajuizada segundo ConJur, por Rodrigo Coelho (PSB-SC), um dos 11 deputados do partido que ajudou a aprovar a Proposta de Emenda Constitucional 6/2019, contrariando a orientação do diretório nacional. Se o TSE entender que houve perseguição e discriminação pessoal, o parlamentar terá a justa causa para se desfiliar sem perder o mandato.
O caso é importante porque o posicionamento da corte deve refletir em diversos outros julgados e, até mesmo, na estratégia política de parlamentares que vislumbrem contrariar interesses partidários.